domingo, 31 de maio de 2009

Mostrando quem manda.

"Dia sem fumo". Passou-se. Ambíguo esse dia. A sociedade nos dita suas regras e temos que segui-las, também que driblá-las - para que as exceções façam as tais regras. Pois bem, Nietzsche fazia a excepção: por que temos que ser simpáticos? Não fume, seja fiel, reze, chore, vote... tudo invenção da sociedade para nos aprisionar em grilhões que as autoridades, físicas ou metafísicas, nos vigiem (como refletia o tal Foucault) - e, claro, existem várias instâncias para que sejamos presos: O padre (pedófilo) que lhe batizou (ou o "irmão" da rádio pirata que enche o saco pra ganhar um 'dindin' no fim do mês e pagar o aluguel do templo), o marido machista que farra toda sexta - mas chama a mulher de puta quando ela quer beber uma cerveja com amigas de infância... E os vizinhos, pais, patrões (todos avatares de um símbolo de aprisionamento) que dizem o que se deve, ou não, fazer com toda probidade, mas sem nenhum embasamento! Não fume (o que quer que seja), pois o primo do vizinho da cunhada de uma amiga do cobrador do ônibus fumou e espancou a mãe - além de morrer de uma doença genética, mas que insistiram em dizer que foi por causa do "fumo" (deus quis assim!)!!!!
Oras, liberdade individual deveria ser cartilha no pré e nos cursos de reciclagem de coroas. Deixem seus filhos darem a quem quiserem e fumarem o que bem entenderem, desde que não prejudiquem outrem. Não adoeçam num casamento falido por mera convenção; mandem seu patrão (que insiste no velho assédio moral) ir à merda. Vivam! Vivam sem se preocuparem com as opiniões do pastor ou patrão, morram por isso!
Somos todos donos de nossas cabeças e devríamos fazer delas o que bem entendermos. Respeitemos o próximo e não esperemos ordens de deus, papai, patrão ou maridinho. A outra opção é sonhar em fazer isso e trasnportar o trauma de não ter feito em sua prole. mais práticco isso.

sábado, 23 de maio de 2009

Dedicatória

Todo autor brilhante deve dignar-se a eternizar seus escritos, uma dedicatória e breve explicação de sua existência é cabal em seus primórdios, não posso ser omisso nesse ponto tão crucial - afinal, um bom começo é a chave de um término bem sucedido.


Então: à Balzac. À sua "Comédia Humana"; aos hábitos da sociedade, sejam quais forem, cruamente descritos nesse blog - um aborto da Comédia que o sucedeu. Não necessariamente obras primas da análise das sociedades, somente vistas e escritas sobre as nuances que cercam nosso maior pormenor (a vida). Por fim, dedico esse trabalho também a mim; aos que já se foram e aos que ainda insistem em vir.

Que o espetáculo comece!