Jovens, adultos e idosos são unânimes em aceitar a premissa do eterno surgimento do novo. Tudo teorizado e documentado em teorias políticas, econômicas, em músicas e modas - para bom ou ruim, fato. Quem pensa que o retrô é o que dita às premissas do um modo de vida diz que essa história de novidade é pura reinvenção, o que não deixa de ter lá um tanto de razão. Admitamos que depois de Adão, ou qualquer figura metafórica que se encaixe no que tento explanar, nada mais foi criado – como dizia Lavoisier – tudo não passa de um longo processo de transformação. Isso faz com que pensemos que o velho sempre vem, um paradoxo. Os futuristas afirmam veementemente que o velho pode durar anos, séculos, mas um ar de novidade paira nas mentes e corpos de todos os seres – sempre algo de inédito.
Pois bem, aceitando essas duas máximas, podemos analisar os fatos de nossa história e percebermos que ela é bem brincalhona. O comunal primitivo das primeiras civilizações poderia ser revisado e teorizado para o Engeliano e Marxista comunismo; a destruição do bem comum em prol da mais valia e do universo do capital, em detrimento ao exemplo anterior, também sofreu eternas mutações, ao longo do tempo e em diversos espaços, para se afirmar – e firmar no poder um punhado de abastados.
Irônico, somente nesse exemplo, para não nos perdermos na superficialidade bem mais ilustrativa do mundo da moda, podemos constatar o exemplo de minha mais nova (?!) teoria de paradoxo: vemos tudo e todos com um passado que firme as respectivas origens, mas correndo desesperadamente para uma renovação – talvez inútil – e sempre tardia. Em tempos de século XX e XXI, quando a novidade chega a maldita globalização faz com que já se torne obsoleta – como os carros que compramos com um modelo um ano à frente do atual e que antes do ano de catálogo chegar já tem que ser vendido como velho (um desafio às leis da física e filosofia, mas bastante lógico no podre mundo capitalista).
O que nos resta é aceitar. Nada nesse mundo é novidade, o novo nunca vem – é só o que já foi visto com a roupagem e linguagem contemporânea. O avesso do avesso do avesso, eternas releituras e nada de novo no front!
Pois bem, aceitando essas duas máximas, podemos analisar os fatos de nossa história e percebermos que ela é bem brincalhona. O comunal primitivo das primeiras civilizações poderia ser revisado e teorizado para o Engeliano e Marxista comunismo; a destruição do bem comum em prol da mais valia e do universo do capital, em detrimento ao exemplo anterior, também sofreu eternas mutações, ao longo do tempo e em diversos espaços, para se afirmar – e firmar no poder um punhado de abastados.
Irônico, somente nesse exemplo, para não nos perdermos na superficialidade bem mais ilustrativa do mundo da moda, podemos constatar o exemplo de minha mais nova (?!) teoria de paradoxo: vemos tudo e todos com um passado que firme as respectivas origens, mas correndo desesperadamente para uma renovação – talvez inútil – e sempre tardia. Em tempos de século XX e XXI, quando a novidade chega a maldita globalização faz com que já se torne obsoleta – como os carros que compramos com um modelo um ano à frente do atual e que antes do ano de catálogo chegar já tem que ser vendido como velho (um desafio às leis da física e filosofia, mas bastante lógico no podre mundo capitalista).
O que nos resta é aceitar. Nada nesse mundo é novidade, o novo nunca vem – é só o que já foi visto com a roupagem e linguagem contemporânea. O avesso do avesso do avesso, eternas releituras e nada de novo no front!
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